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     Bem vindo Eduardos e Mônicas, aqui estamos numa coluna bem diferente das demais, afinal, sexo pode tanto ser o climax de uma relação como o começo, pode ser o ponto forte, ou o defeito, mas o que é certo, sempre, é que existe algo depois, complicações, histórias e pontos importantes a se lidar num relacionamento, e aqui estamos pra falar disso. Vamos discutir sobre problemas cotidianos, dúvidas e clichês, fiquem a vontade pra mandarem temas e assuntos para que possa trazer para cá, e falando sobre o nosso nome, o que melhor do que Eduardo e Mônica pra homenagear o cantinho do blog onde falaremos sobre casais?
Sejam bem vindos, sonhadores, fanáticos por sexo, machistas, feministas, ruivas , loiras , estressados e tímidos, num relacionamento há de tudo, e agora brincaremos de desvendar seus detalhes.

EDUARDO E MÔNICA TROCARAM TELEFONE. 

POR: PIERRE ANTHERO

       

          

     Bom, como primeira postagem, vamos do começo, falar sobre um dos momentos mais delicados de uma relação, que passam despercebidos trazendo muitas das vezes um grande estrago, outras, boas e agradáveis surpresas. Existe algo que começa na 'troca de telefones' , um primeiro encanto que mal sabemos estar acontecendo, e aí , está o perigo, caros Eduardos e Mônicas, vamos falar dos começos, como realmente começa esse 'era uma vez'.

   

   Primeiramente , estamos lidando com um tema bem amplo, afinal, relacionamentos podem começar de um esbarrão clichê onde a Mônica derrama algo no Eduardo, ou em um beijo frenético e repentino em uma festa. Então sem julgar se já houve beijo, ou se nos encontramos diretamente nas pré-liminares , quando conhecemos alguém uma porta de novas emoções e conhecimentos se abrem, muitas vezes abrimos uma pequena exceção para outros gostos musicais, ou nos perdemos em pequenos suspiros idiotas, gamamos em algum estilo safado e independente de alguém, podemos nos encantar até por um bad boy ou uma revoltada de sorriso intrigante. Mas costumamos perder os detalhes iniciais de vista, e futuramente isso se transforma naquela frase de 'ela só o conhecia a um mês, terminaram e ela está arrasada, quem mandou, ele não valia nada', todos aqui já viveram ou pelo menos viram em algum lugar algo parecido, e chega a soar falso aquele sofrimento por uma pessoa que mal se conhecia, mas vou lhes dizer, existe muito mais guardado nos primeiros olhares, ou sobre a banda preferida que você possa explicar.

     

     Deveria sim, existir uma maquina que analisasse o quanto aquela pessoa vale a pena na hora que sorrimos e a conhecemos. O que eu não daria por um detector de ciladas? Mas é assim mesmo, participamos de um breve circo de alucinações, um breve momento de perfeição, gostamos do igual como nos encantamos pelo diferente, adoramos sorrisos e nos perdemos até mesmo em brigas idiotas. Talvez uma alta porcentagem da culpa de algumas paixões que temos na vida seja esse padrão sem nexo que nos incorpora ao conhecermos algumas pessoas.

     

     "Mônica se apaixonou por David na primavera, ela explicou que ele era roqueiro, sempre vestia preto e tinha uma banda, ela amava isso nele. Meses depois ela termina cansada de sair apenas para lugares barulhentos e do quanto era complicado dividir o tempo dele por causa dos ensaios da banda. No começo do inverno essa mesma Mônica conhece Ruan, menino evangélico, viciado em livros e musicas românticas, e dali em diante não soube fazer outra coisa a não ser pensar nele até hoje."
 

     Tudo bem, Mônica não precisa ir para um hospício, em algum lugar dentro dela, existe uma razão para suas decisões, e de algum modo, quando ela conheceu cada um deles, houve algo, esse algo que sequer conseguimos nomear que 'comeu' o sentido de escolha dela, e é algo comum, acontece todo dia, acerta qualquer um, basta você sair de casa e olhar para alguém, sim amigos, não tem pra onde correr.

       

     

 

 

 

 

 

 

 

 

 

     

      

       

          

     

"Eduardo sempre sonhou em conhecer uma menina que apreciasse séries, com quem pudesse ver filmes e ponderar sobre a vida de seus personagens preferidos, eis que ele conhece Caroline, tão viciada quanto alguém podia ser, quando perceberam já estavam dando uns amassos e se relacionando enquanto viam Vampire diaries, ela era o que ele sempre desejou. Então algumas semanas depois ele descobre a quantidade de amigos que ela tem com os mesmos gostos, e após vários ataques de ciúmes eles rompem o namoro, e Eduardo sequer volta a assistir a série que os aproximou. Hoje em dia ele namora Viviane, uma ruiva que de cabelo curto que sequer assiste televisão, totalmente viciada em redes sociais e jogos online, atualmente ela joga WoW com Eduardo, que fez uma conta após conhecê-la"

       

     Sim, acontece com todos, de todas as formas ou jeitos, na realidade não temos controle sobre quem gostar, ou como isso continuará, mas de fato, deve ter haver com o primeiro sorriso malicioso que David deu para Mônica, ou com os gritinhos finos e empolgantes que Caroline mostrava toda vez que falavam sobre sua série preferida.
 

     Todos temos pontos fracos espalhados, certas palavras chaves ou gostos específicos que cegam a real visão da pessoa a qual conhecemos, e longe de mim dizer que você deve desconfiar de tudo que se vê e de todos que conhece ( mas até que seria bom) , apenas creio que deveríamos ter uma atenção maior, para o nosso próprio bem.

 

    Sem muito mais o que falar, acho que foi uma visão de como alguns relacionamentos começam com e sem porque, confundindo o que realmente queremos, alguns ainda costumam errar de novo e de novo com pessoas parecidas, outros sempre procurando uma totalmente diferente pra não passar pela mesma dor de cabeça, mas isso é conversa pra outro dia, não esqueçam de deixar suas opiniões e idéias pra próximos artigos.

 

 

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